Foi inaugurada em 2023 a Praça das Bandeiras da Região Metropolitana de Piracicaba, no Parque da Rua do Porto. O primeiro e importante símbolo regional de união entre as cidades que compõem esse novo espaço geopolítico dentro do Estado de São Paulo.
A história do surgimento das bandeiras, como símbolos de Nações, Estados, Países, agremiações esportivas, escolas de samba, exércitos, congregações e festas religiosas, remonta à Idade média, quando os exércitos utilizavam pedaços de pano bordados, para diferenciarem-se dos inimigos e dos aliados. Vexilo era o nome dado aos estandartes utilizados pelos exércitos romanos. E dele derivou-se a “vexiologia”, que trata da sistematização dos estudos sobre estandartes, insígnias e bandeiras, seus usos e convenções. “Vexilógrafos” são as pessoas que desenham e concebem as bandeiras.
As cores da bandeira brasileira, por exemplo, foram escolhidas por d. Pedro, e o desenho da bandeira foi obra do pintor francês Jean-Baptiste Debret. A inspiração do pintor francês foram bandeiras utilizadas por tropas militares francesas durante o período da Revolução Francesa e do período napoleônico. O Brasil já teve 13 bandeiras, a cada mudança que acontecia, um novo símbolo nacional era criado. Em 1815, por exemplo, quando o país deixou de ser colônia de Portugal, adotou a bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve.
As bandeiras representam simbolicamente a soberania das nações mundiais, refletindo as suas respectivas origens, valores, história e outras características. Cada país determina, por lei, os detalhes do protocolo oficial que rege o modo como a bandeira deve ser tratada.
A bandeira oficial de Piracicaba foi instituída na administração do prefeito Samuel de Castro Neves, através da lei n381, de 2 de outubro de 1953. A bandeira é simples: “o seu campo será em verde veronense, tendo no seu centro o brasão de armas abrangido por um círculo branco”. A bandeira oficial de Piracicaba foi instituída na administração do prefeito Samuel de Castro Neves, através da lei n381, de 2 de outubro de 1953. A bandeira é simples: “o seu campo será em verde veronense, tendo no seu centro o brasão de armas abrangido por um círculo branco”. Aquela lei obriga – e isso não foi cumprido muitas vezes – que a bandeira será de uso obrigatório nas repartições municipais quando de feriados nacionais, estaduais e locais. O brasão de armas, previsto naquela lei, foi alterado por lei posterior, na administração de Luciano Guidotti.
Por fim, gostaria de registra que a história da Praça das Bandeiras da RPM nasceu de uma vista que fiz, quando era Secretário de Cultura, ao lado da Bete Bortolin e seu filho Vithor, a cidade de Santos e deparei-me com a praça das bandeiras brasileiras ao largo de uma das praias famosas de lá. Na volta a Piracicaba comentei com a Bete sobre a possibilidade de fazermos uma em Piracicaba, e ela adorou a ideia. Dias depois estava eu já começando a conversar com o ex-secretário de administração, Dorival Maistro sobre os procedimentos administrativos e ele me orientou. Depois conversei com o então secretário do Meio Ambiente, Alex Salvaia, responsável pelo Parque da rua do Porto que também acatou a ideia de implantar o marco naquele local. Só então comentei o assunto com o prefeito Luciano Almeida. E começamos a fazer os contatos preliminares. Do Maistro recebemos as bandeiras de Piracicaba, São Paulo e Brasil. Do prefeito de santa Maria da Serra, Josias Zani Neto, recebemos a primeira das bandeiras da região.