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Professores farão pressão na Assembleia Legislativa por reajuste salarial maior

Por: Redação
15/05/2025 às 10h00
Professores farão pressão na Assembleia Legislativa por reajuste salarial maior
Divulgação

Organizados pela Apeoesp, professores das mais diversas regiões do Estado de São Paulo iniciam nesta semana manifestação na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo visando dialogar e pressionar deputados da base do governador Tarcísio de Freitas para que garantam um reajuste salarial maior à categoria. Projeto enviado pelo governo estadual à Assembleia Legislativa estabelece reajuste salarial de 5%, o que foi duramente criticado pela deputada estadual Professora Bebel (PT), segunda presidenta da Apeoesp, alegando que as perdas da categoria do período chegam a 6,27% e que é preciso a um plano de valorização do magistério paulista, que volta a se reunir em assembleia no próximo dia seis de junho.

De acordo com Bebel, uma nova rodada de negociação acontecerá com a Secretaria Estadual da Educação nos dias 25 e 26 de maio, com intermediação do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, em função da ação movida pelo governo estadual. O movimento na Assembleia Legislativa visa pressionar os deputados a aprovarem um reajuste salarial superior aos 5% propostos ao magistério pelo Governo do Estado. “No mínimo, 6,27% de reajuste salarial, assim como o cumprimento correto e integral do Piso Salarial Profissional Nacional”, destaca.

Bebel também chama a atenção para a situação do funcionalismo estadual, que tem perdas salariais dos dois últimos anos que somam 9,45%, uma vez que a categoria não teve reajuste salarial no ano passado. Justamente para mostrar esta situação, Bebel diz que está sendo programado a realização de um ato público do funcionalismo estadual na Assembleia Legislativa, em data a ser definida, visando sensibilizar os deputados e o governo estadual, uma vez que a  média de reajuste proposto é de 2,5%. “O funcionalismo está há dois anos com zero de reajuste salarial, inclusive no tíquete alimentação que não consegue nem comprar uma coxinha. Hoje, ninguém sai da mesa gastando apenas R$ 12,00. Se comer a coxinha não bebe nada. Se beber não come a coxinha”, critica, lembrando que este também é o valor do tíquete alimentação pago aos professores da rede estadual de ensino.

Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124

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