Diante de um mercado competitivo e de clientes cada vez mais esclarecidos e exigentes, as empresas precisam formar equipes com colaboradores que saibam e queiram trabalhar para o time; mas, muitos profissionais ainda preferem priorizar o respectivo desempenho individual ao da equipe a que pertencem.
Assim como ocorre na maioria dos times de qualquer esporte, dificilmente, uma equipe de trabalho admite ser fraca e improdutiva; mas, saiba que muitas delas não são tão coesas e produtivas como se intitulam. Esse descompasso entre o discurso e a realidade decorre da falta de um ambiente organizacional propício para o fortalecimento do espírito de equipe ou da falta de comprometimento dos seus integrantes.
Uma equipe só pode ser considerada produtiva se produzir mais que a soma dos resultados individuais de seus membros; ou seja, a sincronia da atuação dos integrantes deve aumentar a produtividade deles. Assim, cada profissional tem de pensar e agir como um músico em uma orquestra; sendo que cada integrante deve fazer a sua parte para que o resultado do grupo seja excelente.
Dessa analogia, conclui-se que para uma equipe estar afinada, cada integrante tem de respeitar e valorizar a atuação dos outros, para que todos ajam de forma harmônica. O trabalho em equipe requer a conscientização de que o “coletivo” deve sempre prevalecer sobre o “individual” e de que a cooperação deve suplantar a competição.
Muitas empresas não conseguem formar equipes consistentes porque insistem em manter gerentes que ainda acreditam que a competição interna é lucrativa e, por pensarem assim, acabam valorizando subordinados que dificultam o desempenho da equipe por estarem sempre fora do ritmo do trabalho ou dos objetivos do grupo e da empresa a que pertencem.
Para o profissional ser interessante para uma empresa é preciso que ele esteja sintonizado com a filosofia e com as metas dela. Assim, quem quer ser disputado no mercado tem de fortalecer a sua equipe de trabalho; já que aqueles que enfraquecem suas equipes são evitados.
E você, é disputado ou evitado, profissionalmente? Vale a pena saber que as empresas querem distância dos egoístas que não sabem trabalhar para a equipe. Esses profissionais, em regra, querem levar vantagem em tudo e, se possível, trabalhar menos e ganhar mais.
É óbvio que o colaborador empenhado em atender os interesses da empresa e dos clientes tem de ser mais valioso que aquele que se preocupa muito mais com os seus direitos do que com os deveres e não faz o menor sacrifício pelos outros, mas quer usufruir os benefícios conquistados pela equipe.
Empresa nenhuma deseja ter um colaborador que é sempre “do contra” ou que não assume a responsabilidade de seus atos. E ninguém merece trabalhar com um colega que, além de não facilitar o serviço da equipe, torce para que tudo dê errado; não é verdade?
Além do “individualista” e do “pessimista”; outro tipo de profissional que é evitado é o “falsão” que, pela frente, elogia todo mundo, aceita todas as normas e demonstra ser um colaborador exemplar; mas, por trás, reclama do serviço, fala mal de colegas e do chefe e tira a máscara que vive mostrando aos outros.
Para finalizar, espero que você, leitor, não apenas saiba trabalhar para a sua equipe, mas também seja um “facilitador” dela; pois, assim, estará dando motivos para, profissionalmente, ser disputado e não para ser evitado.
Boa semana!
Antônio de Carvalho - Consultor e palestrante sobre motivação, atendimento ao cliente e qualidade de vida no ambiente de trabalho.