As cenas de um rapaz sendo jogado do alto de uma ponte por um policial militar, na zona sul de São Paulo, estarreceram autoridades e mobilizaram uma investigação interna que, até o momento, afastou 13 agentes das ruas até o fim das apurações. O pai da vítima, Antônio Donizete do Amaral, afirma que o filho não tem antecedentes criminais e cobra 'explicações' do PM que arremessou o rapaz.
Segundo Antônio, o filho se chama Marcelo, tem 25 anos e atua como entregador. Em entrevista ao Jornal Nacional, ele afirma que o filho está bem. Marcelo machucou o rosto ao ser arremessado do alto da ponte, na Cidade Ademar, e cair de cabeça, a uma altura de três metros até um curso de água rasa.
Após ser socorrido por pessoas em situação de rua, o rapaz foi levado a um hospital e voltou para casa ao receber alta, explicou o pai.
"Está bem, mas não consegui falar com ele, ainda. É inadmissível, não existe isso aí. Acho que a polícia está aí para fazer a defesa da população e não fazer o que fez", disse Antônio.
O pai de Marcelo ressalta, ainda, que o rapaz não tem antecedentes criminais e nem passagens, e cobra por 'explicações' do PM que atirou seu filho do alto da ponte.
"Trabalhador. Menino que sempre correu atrás do que é dele. Ele não tem envolvimento, não tem passagem, não tem nada. Eu gostaria de uma explicação desse policial e o porquê ele fez isso", disse o pai.