Após dias de mistério e expectativa, a Volkswagen finalmente anuncia nesta segunda-feira (4) o nome oficial de seu novo SUV de entrada no Brasil. Batizado de Tera (seguindo a tradição do uso da letra 'T'), o modelo chegará às lojas em 2025 com a missão de ampliar a participação da marca no concorrido segmento de SUVs compactos, sendo posicionado abaixo de Nivus e T-Cross. Dessa forma, atuará como rival direto de Fiat Pulse e Renault Kardian.
Esteticamente baseado em linguagem de design inédita na Volkswagen do Brasil, o Tera tem inspiração nos lançamentos mais recentes da marca na Europa e na América do Norte. Flagras e teasers já adiantaram que a dianteira terá para-choque com elementos escurecidos para contrastar com a pintura da carroceria e faróis com iluminação de LED (incluindo luzes diurnas na parte superior). Já na traseira, uma peça horizontal preta fará a ligação entre as lanternas e, logo abaixo, o para-choque terá apliques prateados inspirados no fora-de-estrada.
Com produção concentrada na fábrica de Taubaté (SP), o Tera compartilhará com os modelos Polo, T-Cross, Nivus e Virtus a conhecida plataforma MQB-A0. Em termos de porte, tudo indica que contará com aproximadamente 4 metros de comprimento - sendo menor que T-Cross e Nivus - e herdará do Polo o entre-eixos de 2.566 mm. Para efeito de comparação, os rivais Pulse e Kardian medem 2.532 mm e 2.604 mm, respectivamente.
Sob o capô, o motor 1.0 TSI - amplamente usado pelos carros da Volks no Brasil - será a principal opção de motorização. Segundo rumores, o propulsor será usado na configuração de 116 cv de potência (a mesma do Polo) para se distanciar dos primos Nivus e T-Cross, que adotam a versão mais potente de 128 cv. O câmbio será manual nas versões de entrada e automático de 6 marchas a partir da intermediária.
Preços serão revelados apenas na ocasião do lançamento oficial, mas desde já é possível ter uma noção dos valores. O Fiat Pulse, por exemplo, custa entre R$ 107.990 e R$ 138.990, enquanto o Renault Kardian vai de R$ 106.990 a R$ 138.990.
Por: Dyogo Fagundes
Fonte: motor1.uol.com.br