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Desemprego fica em 6,4% no 3º tri, menor taxa em 12 anos para o período

Por: Redação Fonte: economia.uol
31/10/2024 às 14h00
Desemprego fica em 6,4% no 3º tri, menor taxa em 12 anos para o período
Zanone Fraissat/Folhapress

A taxa de desemprego no Brasil recuou a 6,4% no trimestre encerrado em setembro, mostram dados divulgados nesta quinta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O recuo coloca o percentual de desocupados com 14 anos ou mais no país no menor nível de toda a série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) para o período. O indicador é coletado desde 2012.

Como ficou o desemprego

Desemprego é o menor em 12 anos para o terceiro trimestre. A taxa de 6,4% assume o posto de mais baixa do levantamento para o período ao aparecer abaixo do resultado de 2014 (6,9%). Em setembro do ano passado, o desemprego afetava 7,7% da população… - Veja mais em

Cerca de 7 milhões ainda buscam por uma vaga de trabalho. O número de pessoas que não tinham trabalho e procuraram por um cargo é o menor desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015 (6,87 milhões). Somente para meses de setembro, o total é o menor desde 2014 (6,81 milhões). No ano passado, 8,3 milhões buscavam por uma colocação no terceiro trimestre.

A trajetória de queda da desocupação resultada da contínua expansão dos contingentes de trabalhadores que estão sendo demandados por diversas atividades econômicas.

Adriana Beringuy, coordenadora da Pnad

Recorde de ocupados

Número de profissionais em atividade sobe para 103 milhões. O número representa o valor mais alto já coletado

Total de ocupados cresceu em sete setores na comparação anual. Além da indústria e do comércio, o número de profissionais também aumentou nos segmentos de construção, transporte, informação e comunicação, administração e outros serviços. O ramo de alojamento e alimentação e serviços domésticos apresentou estabilidade e agropecuária é o único setor com queda significativa, de 4,7%.

Setor privado alcança recorde de 53,3 milhões de funcionários. O novo número mais alto da série histórica é originado da alta de 2,2% no trimestre e de 5,3% no ano. O setor também conta com os recordes de empregados com carteira de trabalho assinada (39 milhões) e informais (14,3 milhões).

 Taxa de desemprego é formada por quem busca e não consegue emprego. O grupo é caracterizado por pessoas de dentro da força de trabalho que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar emprego. O método utilizado pelo IBGE excluí do cálculo todos os que estão fora da força de trabalho, como um estudante universitário que dedica seu tempo somente aos estudos e uma dona de casa que não trabalha fora

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