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Thiago Silva acompanha trabalho da Defesa Civil do Estado que encerrou operação para retirada de peixes no Tanquã em São Pedro

Por: Redação
26/07/2024 às 09h49
Thiago Silva acompanha trabalho da Defesa Civil do Estado que encerrou operação para retirada de peixes no Tanquã em São Pedro

Após 3 dias de intenso trabalho no bairro Tanquã, a Defesa Civil do Estado de São Paulo desmobilizou suas equipes na terça-feira, 23 de julho.

O Prefeito de São Pedro esteve no local e pode acompanhar de perto o trabalho da chamada Operação Pindi-Pirá que retirou 98 toneladas de material orgânico e peixes mortos numa das maiores tragédias ocorridas no rio Piracicaba.

O relatório de atuação da Defesa Civil do Estado aponta que os trabalhos começaram no dia 17, quarta-feira e que a força-tarefa denominada Operação Pindi-Pirá, organizada pela Policia Ambiental, teve como objetivo a retirada dos peixes mortos no bairro Tanquã, acumulando um total de 98,13 toneladas de material orgânico do Rio Piracicaba.

De acordo com o relatório, a operação contou com a colaboração da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Fundação Florestal (FF), Polícia Militar Ambiental e a Defesa Civil do Estado de São Paulo.

A Defesa Civil do Estado foi acionada no dia 20 e, em média, 25 agentes atuaram por dia, número que inclui integrantes da Defesa Civil de São Pedro, da Guarda Civil de Piracicaba, efetivo da Polícia Militar Ambiental, voluntários da Fundação Florestal e pescadores locais.

Ainda de acordo com o relatório, a duração da chamada Operação Crítica foi de 3 dias, de 20 a 22 de julho.

Os trabalhos consistiram na retirada manual e mecânica, com uso de passaguás, uma espécie de rede de pesca, para retirada manual dos peixes e uso de dois hidrotratores, com capacidade de carregamento de aproximadamente 100 quilos cada, operando simultaneamente.

A operação contou ainda com apoio tecnológico via uso de drones para orientação e identificação dos pontos de acúmulo de peixes, ação que otimizou a eficiência dos hidrotratores.

O documento aponta também que os peixes recolhidos foram transferidos para embarcações de areia, transportadas para a Chácara Estrela, local em que os peixes foram retirados e colocados e caminhões que descartaram o material no aterro sanitário de Piracicaba.

O prefeito de São Pedro, Thiago Silva, esteve no Tanquã na segunda-feira para acompanhar os trabalhos de retirada dos peixes do rio Piracicaba no chamado mini-pantanal paulista. Na sexta-feira ele também participou da reunião no Gaema (Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente), com os promotores de Justiça Ivan Carneiro Castanheiro e Alexandra Faccioli Martins, que definiu estratégias no caso da mortandade de peixes no rio Piracicaba.

“Unimos forças para esta ação tão importante para nossa região. A força tarefa possibilitou a mobilização de embarcações e efetivo da Defesa Civil, Polícia Ambiental, voluntários e outras entidades que se dedicaram para superar este momento delicado”, disse o prefeito.    

O Tanquã-Rio Piracicaba é uma Área de Proteção Ambiental (APA) desde 2018, abrangendo 14.057,30 hectares nos municípios de Anhembi, Botucatu, Dois Córregos, Piracicaba, Santa Maria da Serra e São Pedro. A região abriga diversas espécies ameaçadas de extinção, incluindo aves, mamíferos, répteis e peixes.

No item “Conclusão da Operação”, o relatório da Defesa Civil indica que “a fase crítica da operação foi concluída em 23 de julho de 2024, com a retirada de 98 toneladas de material orgânico. A partir dessa data, a Defesa Civil foi desmobilizada, permanecendo apenas equipes locais para monitoramento e retirada dos peixes em decomposição restantes até o encerramento total da operação”.

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