Campinas iniciou nesta quarta-feira, 12 de junho, o treinamento de servidores de Canoas, no Rio Grande do Sul, para operar um superdrone DJIM30T, para monitoramento e dimensionamento do desastre que afetou a cidade. O equipamento é o mesmo que a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) possui e está sendo utilizado desde o início do mês de maio na missão humanitária em Canoas. A experiência foi primordial para que a Prefeitura de Canoas decidisse lançar mão do equipamento, adquirido em compra emergencial, que permite a realização de serviços avançados de topografia e altimetria.
O treinamento está sendo ministrado pelo técnico em Mobilidade Urbana da Emdec, Marcelo Tortorelli, que atua em Canoas desde o início da missão. O superdrone tem capacidade de voar embaixo de chuva, com ventos de até 80 km/h, tem zoom de mais de 200 vezes, visão noturna e capacidade de fazer fotos térmicas.
Até o momento, três servidores de Canoas estão recebendo o treinamento para operação do drone. Ele será empregado em ações atuais, como o mapeamento das edificações com risco de colapso estrutural para posterior vistoria, e para futuros projetos.
Força-tarefa
Também nesta quarta, dia 12, equipes de Defesa Civil de Itatiba e de Vinhedo, integrantes da força-tarefa da Região Metropolitana de Campinas (RMC), chegaram a Canoas para apoiar a equipe de Campinas nas vistorias das moradias danificas pelas enchentes.
A ação é a primeira da força-tarefa criada oficialmente na terça-feira, 11 de junho, por deliberação dos prefeitos do Conselho de Desenvolvimento da RMC (CD-RMC), em reunião realizada em Holambra. Na ocasião, foram apresentadas as viaturas e equipamentos disponíveis para serem utilizados conjuntamente pela região em caso de desastres. A oficialização da medida pelos prefeitos da RMC ajuda na possível liberação de servidores para apoiar outras cidades.
De acordo com o coordenador regional e diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, com o reforço representado pelos agentes da RMC, espera-se ampliar as vistorias em imóveis nos próximos dias. "Equipes de outras regiões brasileiras, que estavam em Canoas, tiveram que retornar às suas cidades. Por isso, é importante termos o apoio de mais essas duas cidades para acelerar o processo", afirmou.